Pensando no texto e na análise feita pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) percebe-se que os alunos brasileiros não demonstram melhorias em suas avaliações em áreas específicas como: compreensão da escrita, matemática e ciências, mesmo que utilizem os recursos tecnológicos e as redes sociais diariamente e por um tempo prolongado.
Entende-se que as aprendizagens acontecem de forma significativa e que surgem a partir de um foco de interesse do indivíduo ou de um grupo de alunos.
Percebe-se que o uso das redes sociais e o avanço das habilidades digitais perante nossos adolescentes é crescente e isto nos faz refletir sobre as potencialidades deste uso no dia a dia e no desenvolvimento cognitivo dos mesmos.
Pode-se dizer que seria de grande valia unir o "útil ao agradável" e estabelecer uma conexão real e viável entre este uso contínuo e desenfreado das redes sociais e dos espaços virtuais com a aquisição de novos conceitos e conhecimentos em diferentes áreas de aprendizagem, como matemática, compreensão da escrita e ciências, que segundo o texto referido são as mais prejudicadas, neste momento.
Desta forma, concluo esta leitura, sugerindo algumas maneiras de realizar este objetivo:
- utilizar os recursos tecnológicos como ferramentas e não como único meio de comunicação e expressão;
- mediar o uso de celulares e computadores e seus recursos com um back up virtual e outro real, em diferentes necessidades, principalmente: calendário, agenda eletrônica, despertador, agenda de telefones;
- procurar aprender a fazer cálculos de cabeça e usar a calculadora do celular em momentos estratégicos e não com dependência;
- usar também outros meios de comunicação que não sejam só os virtuais;
-
aliar o uso da comunicação virtual com a em tempo real, aproveitando o
que cada uma oferece de positivo e proveitoso para nossa vida.